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domingo, 22 de maio de 2011

Noção da Indústria Cultural, Desenvolvida pelos Intelectuais da Escola de Frankfurt

João Canza

O conceito de Indústria Cultural foi criado por Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973). Ambos membros de um grupo de filósofos conhecido como Escola de Frankfurt. [Adorno e Horkheimer definiram a conversão da cultura de massa em mercadoria semelhante a qualquer indústria baseada nos princípios da lucratividade].
Para Adorno, “a indústria cultural ao aspirar à integração vertical de seus consumidores, não só adapta seus produtos ao consumo de massa, como determina o próprio consumo”. Assim o progresso tecnológico, converteu a indústria cultural num poderoso instrumento para conter o desenvolvimento da consciência das massas. Pois segundo ele, “indústria cultural impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente”
 Ao contrário de Adorno e Horkheimer, Marshall McLuhan (1911-1980) via a atuação dos mdcm de maneira otimista. M.McLuhan, concluiu que “a televisão aproxima os homens, diminui distâncias territoriais, sociais e transforma o mundo numa espécie de aldeia global".
Walter Benjamin (1886-1940) por sua vez, havia afirmado que “a revolução tecnológica do final do século XIX e início do século XX, propiciou mudanças na percepção e na assimilação do público consumidor”. Como exemplo, citou a possibilidade de reprodução técnica das obras de arte, que segundo ele, “retirou delas o seu caráter único e mágico”.  
 (...) o impacto que a indústria cultural moderna pode provocar no público consumidor não é necessariamente negativo, contribui para a emancipação desse público consumidor e para a melhoria da sociedade como um todo, pois “amplia o horizonte de conhecimentos do indivíduo”.

TOMAZI, Nelson Dácio. Iniciação à sociologia. Cultura de Massa. São Paulo: Atual, 1993. p. 195-7.

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